O cristão e a política

Por Pr. Marcos Rogério



O Apóstolo Paulo, escrevendo aos cristãos romanos, nos ensina sobre a submissão as autoridades (Rm 13.1-7). Ele afirma que toda autoridade é instituída por Deus, então todo filho de Deus deve ser submisso a ela. Também nos mostra que não devemos temê-la quando agimos bem, mas devemos respeitar seu poder de justiça quando agimos mal.

Hoje vivemos numa democracia, não sob ditaduras, autoritarismos, e podemos eleger nossos governantes dentro do próprio povo.

Agora pense, seria ótimo se nosso governo fizesse o que é bom perante o Senhor, conduzindo o povo num caminho mais correto. O Senhor nos deu a benção da democracia junto com os princípios cristãos para uma vida em sociedade. Se quisermos um governo que rege sob a direção da Santa Palavra de Deus, devemos eleger governantes que vivam os princípios cristãos! Dá até pra imaginar Deus nos cobrando: “Cristãos do Brasil, eu vos abençoei com a democracia, por que os meus servos com meus princípios ainda não estão no governo?”.

Pois é, hoje penso que muitos cristãos têm medo de política. Há quem pense: “Crente nem deve se aproximar destas coisas. Isto é terreno sujo, corrupto, vai acabar se perdendo!”. Mas entendo que não devemos ter aversão à política, mas sim aos maus políticos! Estes não podem ficar onde estão. Vamos usar a democracia, é bênção do Senhor.

Como fazer então para eleger um cristão autêntico se somente o Senhor conhece o coração? A única coisa que podemos avaliar são as evidências: um cristão verdadeiro teme a Deus, e resplandece uma vida cheia do Fruto do Espírito! (Gl 5.19-25). Acho sim, que devemos eleger cristãos autênticos e vocacionados, para abençoar nosso povo e engrandecer nosso Pai.

É papel do cristão educar seus filhos e ensiná-los que “feliz é a nação cujo Deus é o SENHOR”. Também é papel do cristão estimular a vida política de seus irmãos vocacionados, orando e intercedendo a Deus para que eles não se corrompam na vida pública, não se envergonhem do Evangelho nem envergonhem o Evangelho que defendem, atuem com justiça para com toda a sociedade, honrem o nome de Deus, O façam bem conhecido e admirado, governando sempre com os princípios da lei divina. Enfim, para que “brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” (Mt 5.16).