Cavando poços

Por Pr. Thiago do Valle



Gn 26 relata uma parte da história de Isaque, onde ele está na terra dos filisteus (inimigos), num tempo de fome, passa momentos difíceis, chega até ter medo de morrer (v 7), mas segue firme na direção de Deus e o mesmo Deus que direcionou ele, o recompensou com riquezas e o tornou mais poderoso que aquele povo, inclusive Abimeleque, rei dos filisteus (v 16).

1) Nem sempre nossos caminhos são tão lindos e fáceis. Porque Deus enviou Isaque a terra de inimigos e as vezes acontece isso conosco? Porque Deus nos quer conquistando! Conquistar espaço, lugares e pessoas!

2) Para vivermos as promessas de Deus, precisamos seguir Sua Palavra, direcionamento. Precisamos ser obedientes e não desviar nem para direita e nem para esquerda.

3) Quanto maior em bens, riquezas e animais Isaque se tornava, mais água precisava para matar a sede dele, sua família, seus pastores e seus rebanhos. Se queremos crescer, independente da área, precisamos de água, pois do contrário tudo se secará. PRECISAMOS CAVAR POÇOS! Cavar não é  facil, precisamos perseverar, suar, vencer o cansaço, não parar de cavar, mesmo que a água esteja mais funda. O cavar é a nossa fé em prática. Cada pázada é na verdade a prática de uma vida íntegra cristã: ler a bíblia, orar, jejuar, amar, honrar, se submeter, servir, perdoar, buscar, buscar, buscar... A água é JESUS! Ele é a água viva, que faz toda a diferença em nossa vida, dos nossos e nosso rebanho.

* Não podemos viver acomodados com as promessas de Deus feita a nossos pais, precisamos nós também conquistarmos e conseguir o favor do Pai. Tampouco achar que a água que alimentou no passado outras  pessoas será a mesma para nós nesse tempo. Precisamos cavar nossos poços – busca individual.

Sabe o resultado disso na vida de Isaque?

 Mesmo já sendo rico e poderoso, Deus o prosperou ainda mais. O texto termina dizendo que Isaque levantou um altar ao Senhor no lugar de sua vitória e encontro com Deus (v 25). Hoje, nós devemos ser esse altar do Senhor, lugar de santidade e reconhecidos por todos como habitação de Deus.